Os primeiros fósseis de dinossauros encontrados no Brasil datam de 1897.[carece de fontes] Trata-se de pegadas fossilizadas descobertas na localidade de Passagem das Pedras, próximo ao município de Sousa (PB), pelo agricultor Anísio Fausto da Silva,[carece de fontes] que acreditava tratarem-se de rastros de boi e ema.
Entretanto, apenas em 1920, geólogos tomaram conhecimento dos tais "rastros", que após estudados foram identificados como provenientes de dois dinossauros diferentes.[carece de fontes]
Apesar da importância da descoberta, o material ficou esquecido por décadas, ora submerso por inundações, ora coberto por camadas de areia e cascalho.
Em 1902 iniciavam-se formalmente as pesquisas paleontológicas na paleorrota em Santa Maria (Rio Grande do Sul), com a coleta de vestígios orgânicos petrificados pelo Dr. Jango Fischer,[carece de fontes] estudo que resultou na determinação do primeiro réptil terrestre fóssil da América do Sul, oRincossauro, batizado por Woodward com o nome de Scaphonyx fischeri.[carece de fontes] Nas décadas seguintes a paleorrota seria visitada por importantes paleontólogos do mundo, tornado-se uma das mais importantes áreas para a paleontologia mundial.
A partir da década de 40, o paleontólogo Llewellyn Ivor Price, natural de Santa Maria (Rio Grande do Sul), realizou estudos na localidade de Peirópolis, Município de Uberaba, Minas Gerais e em pontos isolados do oeste do Estado de São Paulo.[carece de fontes]
Depois de Price, houve um longo período de quase total inatividade na paleontologia brasileira, só interrompido na década de 70. Foi quando o padre italiano Giuseppe Leonardi estudou o sítio de Souza e publicou um estudo afirmando que parte dos rastros ali encontrados provavelmente pertenciam a umiguanodonte medindo 3 metros de altura e pesado 4 toneladas, que viveu há 110 milhões de anos.[carece de fontes]
Graças a esse estudo, a região passou a ser conhecida como Vale dos Dinossauros e é hoje um dos sítios paleontológicos mais importantes do mundo.[carece de fontes]
Para o mundo da paleontologia, evento de enorme importância foi a apresentação pelo Museu Nacional da Universidade Federal do Rio de Janeiro, no dia28 de agosto de 2006, da réplica do maior dinossauro brasileiro denominado cientificamente de Maxakalisaurus topai.[carece de fontes]
Para se ter uma ideia da importância científica do maior dinossauro encontrado no Brasil, veja o importante e detalhado boletim oficial do Museu Nacional da Universidade Federal do Rio de Janeiro sobre a descoberta e as pesquisas lideradas pelo Professor e Paleontólogo Alexander Kellner:[1]
Atualmente, o maior dinossauro brasileiro é o Uberabatitan ribeiroi.[2]
Ossos, dentes, ovos, pegadas e fezes (coprólitos) de dinossauros são encontrados em bacias sedimentares espalhadas por toda a área que hoje é o Brasil. Os principais sítios paleontológicos estão nas seguintes regiões: Chapada do Araripe (CE); Sousa (PB); Recife (PE); Alcântara e São Luís (MA); Tesouro e Morro do Cambambe (MT); Prata e Peirópolis (MG); Araraquara, Marília,Monte Alto, Presidente Prudente e Álvares Machado (SP); Candelária e Santa Maria (RS).
Em 2009 foram descobertos na região de Marília,SP, os primeiros fósseis de um dos mais completos titanossauros já achados no País. Escavações em
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